CADETE RUYTEMBERG ROCHA

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terça-feira, 9 de outubro de 2012

SOLENIDADE DOS 80 ANOS DO FIM DAS HOSTILIDADES DO MOVIMENTO CONSTITUCIONALISTA DE 1932


ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DO BARRO BRANCO




 






FARDAMENTO HISTÓRICO




  



CONDECORAÇÕES


 

 



AGRACIADOS PRESENTES

3º Grau: Colar “Cadete PM Ruytemberg Rocha – O Cadete Herói de 1932”

1- Cel PM Irahy Vieira Catalano
2- Cel PM José Francisco Giannoni
3- Cel PM Celso Feliciano de Oliveira


2º Grau: Colar “Cadete PM Ruytemberg Rocha – O Cadete Constitucionalista”

1- Ten Cel PM Ari Bezerra dos Santos 
2- Ten Cel PM Rosa Rosa de Cassia Suzuki 
3- Alfredo Pires Filho
4- Amado Rubio
5- Abílio José Mendes Gomes


1º Grau: Medalha “Cadete Constitucionalista”

1- Maj PM Miguel Angelo Minozzi 
2- Maj PM Márcio Navarro de Camargo 
3- Maj PM Carlos Ricardo Gomes
4- Maj PM Walter Castro Garcia 
5- Cap PM Luis Humberto Caparroz 
6- Cap PM Shirlei Maronez de Souza
7- Cap PM Déu Freitas de Andrade 
8- 1º Ten PM Eliéverson de Lima 
9- 1º Ten PM Leandro Carlos Segre 
10- 1º Ten PM Anderson da Silva Dias Brasil
11- Al Of PM José Ricardo Nahrlich Junior 
12- Al Of PM Eduardo Garcia da Costa Marques 
13- Al Of PM Vagner Aparecido Regazzoni 
14- Al Of PM Gustavo Henrique dos Santos Postigo 
15- Al Of PM Renato dos Reis da Freiria
16- Al Of PM Luan Rossi Klink 
17- Al Of PM Mariana Terra Jensen 
18- Al Of PM Eduardo Alves Matta 
19- Al Of PM Filipi da Silva Cassavara 
20- Al Of PM Ricardo de Goes Correia 
21- Sgt PM Sérgio Moralez 
22- Marinei Angelo Chalub de Oliveira
23- Ricardo Della Rosa
24- Alfredo Duarte dos Santos
25- Prof.º Jeferson Biajone
26- José Roque Dias

NOTA PARA BOLETIM INTERNO Nº APMBB- 053/415/12

5ª PARTE
ASSUNTOS CIVIS

01 – NOTA ALUSIVA À SOLENIDADE EM HOMENAGEM À CESSAÇÃO DAS HOSTILIDADES DOS 80 ANOS DO MOVIMENTO CONSTITUCIONALISTA DE 1932 - PUBLICAÇÃO

Nesta solene oportunidade expressamos nossa justa homenagem ao povo paulista que fez frente na batalha por um país mais justo, na batalha por um ideal.
Mas que ideal foi este?
O ideal da restauração da lei, da democracia.” O pálio que abriga a nação inteira – a constituição, freio do arbítrio, tutelar de direitos e garantias”, onde o que impera não é o poder de alguns, mas sim o poder do povo, um poder democrático.
Nós, paulistas, e, brasileiros, fizemos frente a um movimento constitucionalista. Um movimento que não teve o escopo de ser separatista, não foi nem regionalista e nem militarista, como apregoam os arautos da ditadura, mas sim um movimento cívico-militar que visava a busca pelo poder de decisão quanto aos nossos próprios destinos.
“São Paulo forte num Brasil unido!” – O apelo lançado pelo General Salgado ao povo paulista a 09 de julho de 1932, continua legítimo e atual.
A ampla mobilização dos paulistas às armas reuniu valorosos homens e mulheres, jovens e adultos, civis e militares, pobres e ricos. Uma legião de idealistas que lutou bravamente por um país mais justo. Foram 3 meses de batalha. São Paulo, já sozinho, resistiu fortemente às ações das tropas getulistas, combatendo em inúmeras frentes pelo estado.
Dia 02 de outubro de 1932. É o fim! Está consumado! Cessam-se as hostilidades vindas das tropas federais contra o povo paulista.
A luta épica pela constitucionalização, pela democratização, para que não vivamos sob a égide de uma ditadura estava acabada.
Segundo palavras do Excelentíssimo Senhor Coronel de Polícia Militar Jairo Paes de Lira (ex-deputado federal e também ex-comandante da Academia do Barro Branco) em discurso na Câmara dos Deputados: “foi o dia em que as armas silenciaram. Foi o dia em que terminou a oposição armada entre irmãos brasileiros relacionada a uma grande causa, a causa da reconstitucionalização do país, que, na época, viveria sob um tacão de ditadura. O sangue generoso de brasileiros que tiveram a iniciativa de se erguer em armas contra a ditadura acabou por promover em 2 anos uma pressão política tão importante que apesar de todo o poderio da ditadura foi obrigada a aceitar a Constituinte de 1933 que acabou levando a Carta de 1934”.
Enganam-se aqueles que tratam o 2 de outubro como a “data da rendição” ou aqueles que acham que a nossa vitória é de Pirro, a saber: uma vitória conquistada a alto preço que acarretou grandes prejuízos. Não foi uma decisão fácil para o então Comandante-Geral da Força Pública, Coronel Herculano de Carvalho, assinar o armistício de nossas tropas, pois diante do cenário totalmente desfavorável que São Paulo se encontrava, o esfacelamento de várias linhas de defesa, e do sacrifício de milhares de combatentes em ambos os lados, poupou assim a vida de muitas pessoas.
Embora tenha sofrido muitas críticas naquele momento, até mesmo de alguns líderes constitucionalistas, o Coronel Herculano manteve-se firme na sua decisão, pois a idéia de preservar vidas já era a razão de ser da Instituição que hoje leva o nome de Polícia Militar do Estado de São Paulo. Essas críticas são justificadas pelo calor das batalhas e também, pelo desconhecimento da situação real dos combates, uma vez que quem “sentia na carne” as dificuldades eram os combatentes paulistas. Dessa forma, após o Comando Constitucionalista negociar o cessar fogo com o Governo Provisório, coube à Força Pública o desarmamento dos voluntários e o restabelecimento da ordem no Estado.
O eco da caminhada heróica de 1932 está em cada um de nós. Este barulho na história brasileira ecoa na invernada do Barro Branco, onde alunos oficiais desta centenária Casa de Ensino fazem questão de preservar a memória desta epopéia, através do Núcleo Cadete Ruytemberg Rocha, pois o sangue de Antonio Ribeiro Junior, Manoel dos Santos Sobrinho e Ruytemberg Rocha não foi derramado em vão.
O que ficou foi o efeito moral da reação à ditadura.
Ficou a lição de que nenhuma ditadura é absoluta.
Ficou a lição do bem-fazer por São Paulo e pelo Brasil, pois, como inscrito no Brasão de Armas do Estado de São Paulo, instituído por ocasião da Revolução Constitucionalista de 1932, "Pelo Brasil façam-se grandes coisas".

São Paulo, 03 de outubro de 2012.

Texto proposto por mim, Aluno Oficial Al Of PM JOSÉ RICARDO NAHRLICH JUNIOR e aprovado pelo Sr Comandante da Academia de Polícia militar do Barro Branco, Coronel PM JOSÉ MAURÍCIO WEISSHAUPT PEREZ.






segunda-feira, 1 de outubro de 2012

NÃO SE ESQUEÇAM!


Hoje é o último dia para a entrega das dissertações!

Entregue seu trabalho das 18h às 19h30 na sede do NCRR e concorra aos prêmios.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Prazo para entrega de dissertações

Conforme solicitado, o Núcleo Cadete Ruytemberg Rocha receberá as dissertações do II Concurso de Dissertações até 01/10/12, sendo que, para hoje (26/09/2012) e amanhã (27/09/2012) também estaremos aceitando as redações.


Vale lembrar que, para estes três dias, o horário de entrega é das 18h às 19h30.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Exposição no Arquivo Público do Estado sobre os 80 anos da Revolução de 32

O Núcleo Cadete Ruytemberg Rocha está levando, na quinzena de 16 a 30 de Setembro, os alunos do 1º CFO para uma visita orientada no Arquivo Público do Estado, onde ora ocorre uma exposição de documentos, materiais e outros itens em comemoração aos 80 anos da Revolução Constitucionalista de 1932. Acima, temos os alunos do 1º CFO "D", juntamente com o Comandante de Pelotão, 1º Ten PM Archimedes, o Al Of PM Ricardo Goes, agregado do NCRR, e as monitoras da visita. Abaixo, temos os alunos durante a explanação da orientadora Mary.
O Arquivo Público do Estado fica na Rua Voluntários da Pátria, 596, (ao lado da estação do metrô Tietê), na Zona Norte de São Paulo, e seu horário de atendimento é de segunda a sexta, das 07h às 09h. Abaixo, broches da revolução do acervo em mostra.
Por fim, fica como sugestão acessar o site da exposição virtual, link do site do Arquivo Público do Estado. Lá estão disponíveis para download fotos, documentos, pôsteres e até mesmo um Manual de Campanha do Voluntário Constitucionalista escaneado na íntegra. De acordo com a explicação das orientadoras da exposição, no início do movimento, os voluntários chegavam a ter de uma a duas semanas de treinamento militar. Com o avanço da revolução, a escassez de meios e efetivo e as urgências do combate, tudo o que se podia fazer pelo recém voluntário era fornecer-lhe esse manual, que ele lia no trem, a caminho da batalha, para saber como se portar e como utilizar o armamento.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Telegrama de Pedro de Toledo a Vargas

"Esgotados todos os meios que ao meu alcance estiveram, para evitar o movimento que acaba de verificar-se na guarnição desta região, ao qual aderiu o povo paulista, não me foi possível caminhar ao revés dos sentimentos do meu Estado. Impossibilitado de continuar a cumprir o mandato que V.Exa. houve por bem confiar-me e que sempre procurei honrar, olhos fitos no interesse de São Paulo e do Brasil, venho renunciar ao cargo de Interventor".
Com essas palavras, em 09 de Julho de 1932, o interventor Pedro de Toledo entregava o cargo a ele conferido por Getúlio Vargas, para que, no dia seguinte, a população o aclamasse Governador do Estado. Em 10 de Julho, um comunicado assinado pelo general Isidoro Dias Lopes e pelo Coronel Euclydes Figueiredo, comandantes militares da revolução, foi inserido nas primeiras páginas dos jornais, com os seguintes dizeres:
"Ao Povo Paulista Neste momento assumimos as supremas responsabilidades do comando das forças revolucionárias, empenhadas na luta pela imediata reconstitucionalização do país. Para que nos seja dado desempenhar com eficiência a delicada missão de que nos investiu o ilustre governo paulista, lançamos um veemente apelo ao povo de São Paulo, para que nos secunde na ação primacial de manter a mais perfeita ordem e disciplina em todo o Estado, abtendo-se e impedindo a prática de qualquer ato atentatório aos direitos do cidadão, seja qual for o credo político que professem. No decurso dos acontecimentos que se seguirão, não encontrará a população melhor maneira de colaborar para a grande causa que nos congrega do que dando, na delicada hora que o país atravessa, mais um exemplo de ordem, serenidade e disciplina, características fundamentais da nobre gente paulistana".
Com essas palavras, estava iniciada a epopeia paulista contra o Governo Provisório de Getúlio Vargas. Abaixo, foto do Governador Pedro de Toledo. Fonte: Revista "A Revolução Constitucionalista 1932", Ed. Minuano, 2012